Não há como escapar disso. Visitar o Japão te faz querer conhecer o Monte Fuji. E não é para menos, durante todo o ano, turistas ao redor do mundo vão ao país só para conhecer o lugar, considerado sagrado pelos budistas e xintoístas, além de ser o principal cartão postal de todo o arquipélago.
O Monte Fuji é na verdade um vulcão adormecido com mais de 300 anos de inatividade. Muitos especialistas dizem que não existe previsão de que um dia ele possa entrar em erupção novamente. O tamanho deste titã é, literalmente, de tirar o fôlego. É a 35ª maior montanha do mundo e a maior do Japão. O ponto mais alto fica em torno dos 3.700 metros.
Há várias maneiras de contemplar este gigante, tanto de perto quanto de longe. Muitos fazem o percurso pela montanha a pé, mas escalar o Fuji pelas trilhas que há nele só é possível em alguns meses do ano, fora do inverno.
A caminhada é longa e o ar fica raro nos pontos mais altos, portanto é recomendado que se tenha preparo físico para isso. Na nossa visita, em novembro, fazer a escalada é proibido. Somente alguns profissionais fazem esta trilha nesta época e, mesmo assim, com autorização os órgãos japoneses competentes para isso, com toda a burocracia de se avisar à polícia e prefeitura.
Nós fizemos dois caminhos e contemplamos de perto o Fujisan várias vezes. Uma delas foi de trem-bala, quando pegamos o transporte para Nagoya. Na rota Tóquio-Nagoia, depois da estação de Atami você poderá observar o Monte Fuji da janela, tirar algumas fotos e apreciar a beleza dele.
Mas o nosso primeiro contato de fato com o Fuji foi em Kawaguchi-ko. Seguimos de Tóquio até esta cidade usando o JR Pass, mas pagando um valor adicional para chegar até a estação final. De lá, fomos andando por uns 10 minutos até chegarmos na Mt. Kachi Kachi Ropeway. A dica é aproveitar para conhecer a pequena cidade de Kawaguchi.
Subimos de teleférico até o monte com este nome. Ele fica em frente ao Fuji e tem uma estrutura lá em cima para receber os visitantes com banheiros e restaurante, além de alguns pontos de visitação para ver o Fuji de vários ângulos.
Infelizmente, no momento em que subimos o Fuji estava bem encoberto por nuvens, fenômeno que pode acontecer sempre, portanto, tem que contar um pouco com a sorte também. É recomendo chegar bem cedo pra tentar aproveitar mais o tempo e conseguir visualizá-lo.
Uma outra maneira que encontramos de ter esta experiência foi indo até Hakone. Uma cidade que fica em uma área de atividade vulcânica. Lá você vai vivenciar de perto o Monte Fuji. Uma delas é de teleférico. O visitante passa por cima dos gases vulcânicos e observa de perto a fumaça saindo do chão, com a vista para o Fujisan.
A viagem até lá é longa. Nós pegamos um trem JR até a cidade de Odawara, onde há os passeios ao redor dos vulcões e do Fujisan, tudo contratado na estação. Basta você procurar a central de turistas e comprar os passes. Eles já disponibilizam o pacote completo. Com este, você receberá os bilhetes para pegar o trem até Hakone, seguir de bondinho até outra estação para, enfim, andar de teleférico sobre os vulcões.
No fim deste trajeto, você faz um passeio de barco onde poderá registrar um dos cartões postais mais famosos do Japão: o Monte Fuji, o lago Ashi e o Tori flutuante. Um lugar marcante!
Estas regiões são geralmente bem frias. O Monte Fuji funciona como um ar-condicionado gigante. A dica é se precaver bem destas baixas temperaturas. Por isso, nos optamos pelas roupas da Fiero que nos protegeram muito do frio por lá. Destacamos a balaclava que, além de ajudar a combater o frio, também diminuiu muito o odor de enxofre causado pelos gases vulcânicos.
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Tiago,
Primeiramente Parabéns pelo Blog!
Por favor, poderia me informar qual foi a tarifa adicional que vc pagou para ir de trem bala para o Monte Fuji.
Obrigada!
Dionelia
Olá, Dionelia. Olha só, nós compramos esta passagem do JR Pass, aqui no Brasil. E lá, pagamos um valor adicional para Kawaguchi-ko. Não me lembro quanto custou, mas não é um valor exorbitante não. Lá eles te informam quanto custa antes de prosseguir viagem.