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Fernando de Noronha: o nosso paraíso

Um dos lugares mais bonitos do mundo, Fernando de Noronha é um exemplo que o Brasil dá em preservação da nossa natureza. Além das belezas que todos nós admiramos, a Ilha é um canto onde as espécies vivem em harmonia. Apesar de ser um lugar caro para se visitar, existem alternativas que vão aliviar o bolso do viajante.

Chegando
A maneira mais rápida de chegar em Fernando de Noronha é de avião. Partindo de Recife ou Natal as tarifas são mais baixas que de outros Estados. A Gol e a Trip fazem este trecho diariamente. Muita gente pergunta se tem como chegar lá de barco. Eu ainda não conheci nenhum corajoso que tentou, mas parece que são até três dias em alto mar para chegar na Ilha. Recomendado apenas para quem gosta mesmo, a viagem é demorada.

Taxa ambiental
A não ser que você tenha um projeto ecológico ou algum trabalho para fazer em Fernando de Noronha, você deverá pagar a taxa de preservação ambiental. Obrigatória para turista. A dica é fazer isso pela Internet durante sua organização para a viagem. Você vai evitar uma fila gigantesca de pessoas que vão pagar durante o desembarque. Leve o comprovante e o boleto na hora e passe na frente de todo mundo. Os funcionários do aeroporto só vão conferir se realmente foi pago e você estará liberado para visitar a Ilha. O valor é de R$ 45,60 por dia.
Para agilizar o pagamento vá ao site oficial: www.noronha.pe.gov.br

Quando ir
Se você pensa em economizar, os meses de abril, maio e junho são ideais. Há menos movimento por lá e é possível barganhar preços de pousadas. O melhor mês para quem quer fazer passeios de barco ou mergulhar é Agosto. As condições do mar deixa as águas mais claras. Entre Janeiro e Fevereiro faz muito calor na ilha e o mar fica mais agitado, ideal para surfar.

As ondas violentas de Fevereiro

Circulando
Você tem um monte de opções por lá. A mais contratada são aqueles pacotes fechados pelas agências de viagem onde exploram (na minha opinião) o turismo de forma mais ambiciosa e perde todo aquela ideia de viajante alternativo. Eles vão te apresentar um vídeo da ilha onde, na verdade, vão te vender inúmeros passeios de uma empresa contratada para fazer isso. Estes passeios são caríssimos, mas atendem aos interesses dos turistas, que geralmente querem comodidade para chegar e ter tudo mais fácil. Os passeios são fechados em pacotes da empresa, que vão te buscar na pousada e encaminhar aos pacotes contratados. Geralmente são passeios de barco, mergulho e passeios pelas praias. Se você não quiser contratar passeios enquanto cai nesta armadilha do vídeo, opte por procurar outros serviços lá, eu vi que tinham outras empresas em vários bairros.

Uma opção é o ônibus público. Da última vez que fui a tarifa era de R$ 3,10 e o coletivo passa pela BR que corta o distrito do Porto à Praia do Sueste, passando pelo aeroporto

Tem ainda quem prefere alugar carro ou buggy. O valor varia entre R$ 100 a R$ 200 o preço da diária. Os chamados táxis-buggies são muito caros.

A vista da estrada

Onde ficar
Existem diversas pousadas domiciliares e também pousadas caríssimas onde ficam as celebridades. Como aqui não recebemos para fazer propaganda, vamos falar das pousadas domiciliares. Trata-se de um projeto do Governo de Pernambuco (o qual administra Fernando de Noronha) que transforma as casas de moradores em pousadas, eles têm autorização para explorar este serviço. Estas pousadas seguem todo um padrão de qualidade para receber os viajantes. Café da manhã e serviço de arrumação de quarto, digamos que uma hospedagem sem frescura e com conforto. Além disso, com preços alcançáveis.

A noite e o que comer
A badalação da cidade é o Bar do Cachorro. Todo mundo que vai conhece, talvez por só existir ele como referência de balada. Tem forró e em Fevereiro até um baile de máscaras. A praça central também é um lugar bem frequentado pelos turistas, onde há bons restaurantes. Eu recomendo jantar lá e almoçar na “Quentinha do Valdênio”. Lá é servido almoço caseiro, sem frescura e barato. Duas pessoas comem tranquilamente pagando R$ 15,00. Uma quantidade honesta de comida e bem saboroso. Outros restaurantes da Ilha são mais caros.

Os problemas da Ilha
Ainda que se tratando de um Patrimônio Ambiental brasileiro, a Ilha também tem seus problemas. Muito lixo nas ruas onde se concentram a maior parte da população, Internet que não funciona (há um projeto do Governo que diz que há conexão na praça) e o sistema de dessalinização de água do mar vive falhando. O que gera um transtorno para a população quando falta água. A energia eólica também ficou comprometida depois da queda de um raio no sistema da ilha. A população sofre com o desabastecimento. Se um barco que abastece a Ilha quebra, por exemplo, a população fica temporariamente sem alguns produtos. Algumas ruas não tem asfalto nem iluminação pública, dificultando o acesso a alguns locais. Enfim, algumas coisas que devemos saber antes de ir e achar que tudo é perfeito.

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Thiago Inter
Thiago Inter é jornalista de TV, já atuou em Assessoria de Comunicação, adora produzir documentários, fotografia e percorrer o mundo. Nascido em Brasília, DF, o jornalista já documentou muitas de suas andanças para ajudar outras pessoas. Para ele, uma aventura é sempre bem-vinda e a melhor viagem é a próxima, esperando sempre pelo próximo embarque.
http://www.proximoembarque.com

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